Feitos para não durar

Hoje, vamos ver como o mercado desenvolveu um modelo para fazer que os produtos durem o menos possível, para que seja necessário a compra de novos, dando fôlego, assim, a um sistema consumista .Porém, isto não é de hoje. A história da obsolescência planejada  já foi inclusive tema de um documentário de quase uma hora produzido pela RTVE .

Diversas empresas multinacionais desenvolvem produtos para durar um tempo determinado – e não o máximo possível – ou criam sistemas eletrônicos que depois  de uma determinada quantidade de horas de uso para de funcionar.

Quando há possibilidade de conserto, a mão de obra e as peças são tão caras que tornam a compra de um aparelho novo mais vantajosa. Seguramente você já passou por esta situação ao ter uma impressora, televisão, aspirador de pó, telefone ou qualquer outro aparelho eletroeletrônico com problemas.

Para este sistema dar certo, toda a comunicação é direcionada para criar permanentemente o desejo por novos modelos, seja com uma modificação tecnológica, de design ou cor. Tudo é pensado para nos induzir a trocar o velho aparelho por um novo que, ainda na prateleira, também tem seus dias contados.

Baterias de celulares que deixam de funcionar em 18 meses, impressoras que se bloqueiam ao chegar a um número determinado de folhas impressas, lâmpadas que queimam às mil horas de uso... A redução deliberada da vida de um produto incrementa seu consumo porque, como já foi publicado em 1928, numa influente revista de publicidade norte-americana, "um produto que não se desgasta é uma tragédia para os negócios".

O sistema de produção e consumo: compra – descarta – compra, ou a obsolescência planejada, é o motor da economia moderna e está sendo otimizado desde o final do século 20. São anos de evolução e melhorias de um modelo perverso, mal-intencionado e na contramão de toda a comunicação institucional que as mesmas empresas usam.

As consequências dessas práticas comerciais já são visíveis em países africanos, que estão se convertendo em lixeiras do lixo eletrônico do primeiro mundo. Para alertar sobre o problema, alguns usuários revoltados criaram redes e sites na internet, propondo modelos alternativos. Mas o primeiro passo para combater esse ciclo é estar consciente do sistema que domina a sociedade e cobrar melhores ações e atitudes realmente sustentáveis vindas das chamadas “empresas verde”. 

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2 comentários:

  1. tudo é uma caca e estraga logo, sendo assim compramos novamente e esse período está cada vez menor, a´te carro é assim...

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  2. Pra mim o celular ligando e mandando mensagem tá ótimo! Sempre compro os mais baratos! Mas se me derem eu aceito o mais caro hehe

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